Estamos todos em fila um atrás do outro.
Com uma mochila de defeitos nas costas.
Um cesto de virtudes amarrado na cintura.
E uma pá no ombro.
Quando olhamos as costas dos outros vemos apenas defeitos.
Quando olhamos nossa cintura vemos apenas virtudes.
Com a pá cavamos nossos próprios buracos.
E tão fundo quanto quisermos.
Ninguém é responsável por nossas condutas.
Ninguém cava.
Nós cavamos.
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